sexta-feira, 12 de novembro de 2010

gabinete do colecionador



descobri na area store esta vitrine em acrílico e madeira (disponível também com a base branca). é uma peça relativamente cara, mas para quem procura um resultado profissional, e não tem experiência em trabalhos com acrílico, creio que será uma boa opção.

com a quantidade de objectos que tenho vindo a adquirir nos últimos anos, começa a surgir a preocupação com a conservação, principalmente nos objectos com partes em tecido. o isolamento através de redomas ou caixas parece-me uma boa estratégia: permite a exposição das miniaturas e protege-as do pó, correntes de ar, e, não querendo parecer picuinhas, de animais e crianças.

neste ambiente, o gabinete do colecionador, incluí algumas das minhas miniaturas favoritas, e algumas novas aquisições: o expositor, que durante muito tempo não teve destino; a mesa octogonal com pé de galo, comprada na kristin baybars; duas mesas de apoio, que me foram oferecidas por um amigo, o cenógrafo costa reis; os pequenos copos de licor com fio de oiro, da reutter; e as últimas aquisições, vintage, do hospital de bonecas: duas bergères sem braços, extremamente atípicas e um pequeno banco.

(mais uma vez, peço desculpa pela qualidade da fotografia. continuo sem equipamento digital apropriado, mas preferi publicar, já que a ausência de actividade no blog começava a doer-me na consciência.)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

théatre a l'italienne





Théatre à l'italienne - Les Célestins de Lyon "L'Instant Durable"
oferecido pelo meu irmão, foi comprado na Benjamin Pollock's Toyshop, no Covent Garden em Londres.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

casa de bonecas de Petronella Oortman



estive recentemente em Amesterdão onde me apaixonei pela casa de bonecas de Petronella Oortman.
para além dos interiores impressionantes: os tectos decorados, as diferentes texturas para cada divisão (os azulejos da cozinha, o quarto das tapeçarias, os painéis da sala de estar, os frescos do salão nobre); da riqueza de objectos: os ferros de engomar, as roupas de linho, o trabalho de bordados nos estofos das cadeiras, as porcelanas (são replicas oficias da companhia neerlandesa das Índias orientais); aquilo que, acima de tudo o resto, me impressionou foi a disposição pouco ortodoxa da casa e das suas divisões. existem os seis quartos que estão abertos ao observador, e os três espaços comuns entre eles, mas existem também uma série de quartos escondidos: uma biblioteca com oitenta e quatro livros em miniatura abre-se pela porta cortada no quarto da tapeçaria; uma dispensa armazém encolhida atrás da parede da cozinha; o próprio hall da casa, emoldurado no primeiro piso, pelos dois arcos do corredor. estes espaços quase invisíveis estão acessíveis apenas pelo lado posterior da casa, no qual se abrem gavetas e portinholas, para a manutenção dos espaços.

a casa faz parte da exposição permanente do Rijksmuseum, e neste momento está na ala Phillips, já que o museu se encontra em remodelação total. existem mais imagens e informação da casa no site do museu